quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pesquisa para auxiliar o levantamento perceptivo

Todos os alunos devem pesquisar as seguintes formas de apropriação e percepção do espaço:

Flâneur (Charles Baudelaire); Deriva (Internacional Situacionista); Parcour (ou Parkour); Flash Mob.

Cada grupo de 6 alunos (idealmente os mesmos grupos que estão fazendo o levantamento da área da rodoviária), deve preparar uma apresentação de 2 minutos para o Seminário do dia 10 de Novembro, seguida de discussão da turma toda.

Os grupos deverão também apresentar no seminário do dia 10 de Novembro tanto a compilação da análise perceptiva (segundo roteiro abaixo) quanto a compilação dos resultados das entrevistas semi-estruturadas.

Segundo Trabalho Prático de Introdução ao Projeto

Proposição e projeto de intervenção física (urbana e/ou arquitetônica) na área da antiga rodoviária de São João del Rei

O objetivo desse projeto é desenvolver noções necessárias para análise do espaço visando sua problematização e proposição de alternativas de intervenção, no intuito de introduzir os alunos ao projeto de arquitetura e urbanismo.

Situação hipotética: A prefeitura de São João del Rei pretende revitalizar a área da antiga rodoviária e lança um concurso de arquitetura e urbanismo para eleger a melhor proposta. O edital deixa claro que a vocação da cidade deve ser estudada, assim como a vocação do entorno imediato, identificando carências, demandas e potenciais. O edital também solicita que os proponentes apresentem as análises espaciais, o programa justificado e um plano/projeto que sintetize a solução proposta (projeto de ideias, que ainda não é um anteprojeto). O melhor projeto de ideias será selecionado para ser desenvolvido.

A turma do segundo período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ decide apresentar uma proposta, se divide em grupos para agilizar o levantamento da área e fazer as análises da região e resolvem que cada dupla de estudantes apresentará uma proposta.

Roteitro básico para ida a campo:

1. Análise perceptiva do espaço

1.1. Planejamento do levantamento planialtimétrico em conjunto: identificação e marcação no mapa (ou fotoaérea) dos pontos limite das áreas a serem levantadas por cada grupo;

1.2. Levantamento planialtimétrico: relevo, ruas, espaço construído, etc. (esse levantamento inclui estimativa das alturas dos prédios para futuro modelamento);

1.3. Levantamento e mapeamento de usos (residencial, comercial, serviço, institucional, etc.);

1.4. Levantamento e mapeamento do mobiliário urbano (inclui bancos, pontos de ônibus, postes, meio fio, luminárias, sinalização, etc.);

1.5. Levantamento e mapeamento paisagístico;

1.6. Levantamento e mapeamento de fluxos (espaços de permanência, de transição, caminhos de pedestre, de veículos, trajetos marcados pelas usuários, modificações introduzidas pelas usuários, etc.)

1.7. Análise do entorno: diagnóstico climático e social (condições de uso do espaço da rodoviária, acessibilidade, segurança, sinalização, iluminação, insolação, higiene, conservação, poluição sonora e visual, etc.

2. Levantamento e análise de dados sobre o espaço que não são percebidos no local (Legislação, avaliação da condição estrutural do prédio, avaliação da relação do local com o centro histórico, relação histórica da rodoviária com a cidade ao longo do tempo, etc.

3. Análise da percepção dos usuários quanto ao espaço e entorno

Essa análise deve ser feita através de “observação participante” usando conceitos estudados (Hertzberger e outros: público/privado, intervalo, relação com a rua, apropriação do espaço, potencial, virtual, etc.). Para isso deve ser elaborado um questionário semi-estruturado para ajudar a conduzir a observação e a conversa com os usuários. Tal observação participante deve também identificar os direcionadores do comportamento dos usuários (quais elementos espaciais impedem ou estimulam comportamentos).

Após essa análise, os grupos trocam ideia e cada dupla terá material para identificar as carências, demandas e potenciais do local e do entorno.

Cada dupla deve então trabalhar a problematização de uma demanda e fazer o projeto (proposta de programa e projeto ou plano)

sábado, 10 de outubro de 2009

Especificações para o Caderno Técnico (entrega: 16/10)

O caderno técnico deve ser desenvolvido pelos grupos que trabalharam as intervenções tanto no Solar da Baronesa quanto na Rua da Cachaça. Cada grupo deve produzir 10 páginas (5 folhas frente e verso), com o objetivo de informar sobre todo o processo de trabalho, desde a análise perceptiva e o levantamento até a intervenção em uso, para que outro grupo ou indivíduo seja capaz de entender os pressupostos e remontar a intervenção.

Formato:
Para compatibilização dos cadernos (encadernaremos pelo menos um exemplar de todos juntos com capa dura), o formato deve ser paisagem (horizontal), 277mm de largura por 190mm de altura, ou seja, um A4 com 1cm de sobra em cada margem para permitir o corte. Lembramos também que não aconselhamos a colocação de textos ou conteúdo relevante (que exijam perfeita leitura), dentro da área que ocupa 2cm da largura do lado a ser encadernado (esquerda se for folha de frente e direita se for folha de verso). Para os grupos que pretendem trabalhar a área toda da página (sangra) aconselhamos que adotem o "bleed" no InDesign com 3mm de cada lado.

Conteúdo:
O caderno deve conter informações sucintas sobre todo o processo de criação, realização e uso da intervenção. Abaixo uma lista dos itens que foram trabalhados e devem constar no caderno:
1. Análise perceptiva do espaço do Solar e da Rua (percepção pela performance, percepção a partir dos critérios de "conforto e desconforto", percepção visual através de croquis, fotos, e outros métodos, e outro tipo de percepção adotado pelo grupo);
2. Levantamento espacial (desenho técnico corrigido - planta, cortes e/ou elevações);
3. Descrição da proposta e do processo criativo (processo de problematização do espaço, primeiras ideias para lidar com o que o grupo estava discutindo, maquetes, testes, ajustes e mudanças da ideia original, etc. usando imagem e texto);
4. Intervenção propriamente dita (processo de execução, incluindo a lista do que foi gasto, custo e tempo de trabalho, intervenção em uso, comentários gerais);
5. Avaliação do conforto térmico, lumínico e acústico da intervenção em uso.
A lista acima é um lembrete geral do que foi trabalhado por todos os grupos. O conteúdo do caderno não precisa ficar restrito à ela.

As fotos e imagens podem ser tratadas no Adobe Photoshop e o caderno montado no Adobe In Design e salvo em pdf.

Links sobre Photoshop:

Links sobre In Design:

Bom trabalho,
Professores da Oficina